“No fundo uma pessoa habitua-se aos outros, falamos a mesma língua e vivemos a vida dos outros, os seus teatrinhos as suas históriazitas. E a nossa vida não interessa nada? Não contamos para os outros tal como os outros esperam tudo de nós?

Não tenho pena nem receio de dizer que este parágrafo ajudou muito a reflectir e a pensar em mim. Foi dito, como disse, por um amigo que vê o SL como se calhar todos nós deviamos ver. Já teve mais avatares (clones) que qualquer outra pessoa que conheço. Já entrou e saíu de grupos, fóruns, blogs mais vezes do que qualquer outra pessoa que conheço. Inconstância? Não. Ele é, como digo, constante no que faz. Sente e integra-se num grupo quando quer. Sai quando vê que deixou de lhe agradar. Volta mais tarde, porque lhe apetece, para voltar a sair só porque sim.

E no meio disto tudo, sempre que as histórias dos Kens e as Barbies começam a desagradar-lhe, simplesmente afasta-se. Pode voltar ou não, não interessa. Os amigos que são amigos sabem onde está e como o chamar. E com isso consegue manter a mente e coração puros e muitas vezes, livres das re(al)ações que nos atormentam a todos. Um exemplo de vida SLiana.

Em tempos sentia que não tinha um projeto no SL. Agora está mais que bem encaminhado na sua vocação metaleira. Mas conseguiu e consegue ser um dos melhores amigos da deusa. E aturá-la nos piores ou nos melhores dias talvez seja uma das suas grandes vocações.

Beijinhos grandes … e electrificados.